sábado, 7 de outubro de 2017

Mossoró-RN: 132º Homicídio em 2017: Jovem é executado a tiros de escopeta 12 na Favela do Fio








Um jovem identificado como Henrique Eduardo Teixeira Lira Júnior de 20 anos de idade, sem antecedentes criminas, foi assassinado a tiros de escopeta calibre 12 na Favela do Fio, zona Oeste de Mossoró,RN.

O crime aconteceu por volta das 23h05min deste sábado 15 de julho de 2017, na Travessa Petrônio Portela confluência com a Rua José Malaquias naquela Favela.

A vítima trafegava de bicicleta, quando foi surpreendida pelos atiradores. O jovem soltou a bicicleta e tentou correr, mas foi perseguido e alcançado pelos criminosos que o executaram. Henrique Eduardo foi atingido por três tiros e morreu no local.

Moradores ouviram vários disparos de arma de fogo e acionaram a Polícia Militar, através do telefone 190. As VTRs 235 (da área) e a Força Tática foram acionadas pelo COPOM e depois de buscas na região,conseguiram localizar o corpo do jovem que estava estendido ao solo em um pequeno terreno baldio.

No local ninguém soube explicar o que realmente aconteceu naquela localidade, mas a polícia acredita que o crime tenha ligação com disputa de facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas na região e que matam até pessoas inocentes para demonstrar o poder de força. Os moradores disseram para a polícia que neste sábado várias ocorrências de disparos de arma de fogo foram registradas naquela Favela.

De acordo com informações, a cerca de dois meses atrás, ou seja no dia 15 de maio desse ano,Henrique Eduardo, sofreu um atentado a bala, no mesmo local, onde foi morto na noite de hoje. Segundo a família o mesmo ainda estava se recuperando dos ferimentos provocados pelos tiros.

Após a perícia realizada pela equipe do ITEP acompanhada pela Polícia Civil, o corpo do jovem foi removido para o setor de medicina legal, onde será necropsiado e depois liberado para sepultamento.

Henrique Eduardo Teixeira Lira Júnior foi a 132ª vítima da Conduta Violenta Letal Intencional em Mossoró neste ano de 2017. O crime será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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